Este pretende ser um espaço de partilha, reflexão e debate do grupo do Curso EFA nocturno, da Escola Professor João de Meira - Guimarães.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Uma história real. . .



Souad tinha dezassete anos estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia,como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá-la com gasolina e chegar-lhe fogo.Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.

Sobreviveu, ainda hoje escondida, muitos anos depois, vivendo num país muito distante do seu e com marcas bem visíveis, corre diariamente sérios perigos, uma vez que o "atentado" à honra da sua familia é um "crime" que ainda não prescreveu.

Queimada Viva, Souad.


Violência contra a mulher um problema mundial.

Ainda hoje, na Cisjordânia, nascer mulher é sinónimo de sofrimento, muitas crianças são mortas logo á nascença pelos próprios pais, pelo simples facto de ser Mulher.

1 comentário:

Helena disse...

Não conheço o livro, mas já li outros cujas histórias são igualmente inacreditáveis.
Mas na nossa sociedade, sem existir a repressão da sociedade retratada no livro, também muitas mulheres são vítimas de uma crueldade injustificável.