Este pretende ser um espaço de partilha, reflexão e debate do grupo do Curso EFA nocturno, da Escola Professor João de Meira - Guimarães.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
PABLO NERUDA
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco"
e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite,
uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante,
desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Pablo Neruda
terça-feira, 18 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
A Nova Roda dos Alimentos
A Roda dos Alimentos mudou e também as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre Alimentação Saudável.
Constituição da nova Roda dos Alimentos
A Roda dos Alimentos é uma imagem ou representação gráfica que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária.
É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes.
A Roda dos Alimentos Portuguesa foi criada já em 1977 para a Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver". A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à necessidade da sua reestruturação.
A nova Roda dos Alimentos agora apresentada mantém o seu formato original, pois este é já facilmente identificado e associa-se ao prato vulgarmente utilizado. Por outro lado, e ao contrário da pirâmide, o círculo não hierarquiza os alimentos mas atribui-lhes igual importância.
A subdivisão de alguns dos anteriores grupos e o estabelecimento de porções diárias equivalentes constituem as principais alterações implementadas neste novo guia.
A nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária:
- Cereais e derivados, tubérculos – 28%
- Hortícolas – 23%
- Fruta – 20%
- Lacticínios – 18%
- Carnes, pescado e ovos – 5%
- Leguminosas – 4%
- Gorduras e óleos – 2%
A água, não possuindo um grupo próprio, está também representada em todos eles, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Sendo a água imprescindível à vida, é fundamental que se beba em abundância diariamente. As necessidades de água podem variar entre 1,5 e 3 litros por dia.
Orientações e regras a seguir
Cada um dos grupos apresenta funções e características nutricionais específicas, pelo que todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si. Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, podendo e devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros de modo a assegurar a necessária variedade.
De uma forma simples, a nova Roda dos Alimentos transmite as orientações para uma Alimentação Saudável, isto é, uma alimentação:
- completa - comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente;
- equilibrada - comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado; e
- variada - comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano.
4º Tema de Vida - Saúde
A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Criméia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou seu comité de higiene, que foi o embrião da OMS.
Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um « estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade. »
O Brasil tem participação fundamental na história da Organização Mundial da Saúde, criada pela ONU para elevar os padrões mundiais de saúde. A proposta de criação da OMS foi de autoria dos delegados do Brasil, que propuseram o estabelecimento de um "organismo internacional de saúde pública de alcance mundial". Desde então, Brasil e a OMS desenvolvem intensa cooperação.(Fonte Wikipédia)
sábado, 25 de outubro de 2008
Sarau
Obrigada, Sr. Carlos, por enviar as fotos. Agora faltam as do Sarau.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Gostava de ter escrito este texto...
mas pode-se estudar de várias maneiras...
Muitas vezes estudar não é só aprender
o que vem nos livros.
Estudar não é só ler nos livros
que há nas escolas.
É também aprender a ser livres
sem ideias tolas.
Ler um livro é muito importante,
às vezes, urgente.
Mas os livros não são o bastante
para a gente ser gente.
É preciso aprender a escrever,
mas também a viver,
mas também a sonhar.
É preciso aprender a crescer,
aprender a estudar.
Aprender a crescer quer dizer:
aprender a estudar, a conhecer os outros,
a ajudar os outros,
a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros
aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra, aprender o trigo
e ter um amigo também é estudar.
Estudar também é repartir,
também é saber dar
o que a gente souber dividir
Para multiplicar.
Estudar é escrever um ditado
sem ninguém nos ditar;
e se um erro nos for apontado
é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro,
ter uma cabeça que saiba pensar,
pois, na escola da vida,
primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigal
é a mais linda conta que se pode fazer.
Dizer apenas música,
quando se ouve um pássaro,
pode ser a mais bela redacção do mundo...
Estudar é muito mas pensar é tudo!
José Carlos Ary dos Santos
terça-feira, 7 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Somos mesmo assim?!...
Levar arroz de frango para a praia.
sábado, 13 de setembro de 2008
Tá quase...
Para alguns este recomeço é, simultamentamente, um desejo e uma obrigação. Importa que voltamos a estar juntos para fazer aquilo que mais nos enriquece... partilhar o saber.
Escreveu Miguel Torga
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústias e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Diário XIII
quinta-feira, 24 de julho de 2008
A Língua Portuguesa…sempre à frente
Este é dos melhores registos de língua portuguesa que tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou de morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e respondeu:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro (hic) num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à * que o pariu! (Autor desconhecido)
quarta-feira, 23 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
Uma leitura...
Diz a sinopse de apresentação:
Após ter abandonado a aldeia de Lansquenet-sur-Tannes, cenário de CHOCOLATE, Vianne Rocher procura refúgio e anonimato em Paris, onde, juntamente com as suas filhas Anouk e Rosette, vive uma vida pacífica, talvez até mesmo feliz, por cima da sua pequena loja de chocolates. Não há nada fora de comum que as destaque de todos os outros. A tempestade que caracterizava a sua vida parece ter acalmado... Pelo menos até ao momento em que Zozie de l’Alba, a mulher com sapatos de rebuçado, entra de rajada nas suas vidas e tudo começa a mudar…
Mas esta nova amizade não é o que parece ser. Impiedosa, retorcida e sedutora, Zozie de l’Alba tem os seus próprios planos – planos que vão despedaçar o mundo delas. E com tudo o que ama em jogo, Yanne encontra-se perante uma escolha difícil: fugir, tal como fez tantas outras vezes, ou confrontar o seu pior inimigo…Ela própria.
A ler nas férias?
domingo, 1 de junho de 2008
Dia Mundial da Criança
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Ciclos da Vida
In www.mdig.com.br
terça-feira, 27 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Dia do Autor Português
Eça de Queirós, 1867, in O distrito de Évora
domingo, 11 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
Dia da Mãe - 04.05.08
ouvinte, conselheira
é conseguir sozinha
erguer a sua bandeira.
E mostrar ao seu mundo
numa brincadeira
o quanto o ama,
de uma maneira
forte e resistente
porque sempre tentará
fazê-lo contente
e jamais o deixará!
Porque este é o seu mundo,
Porque este é a sua vida
Com tanto amor e carinho
jamais haverá alguma ferida
e juntos sempre conseguirão
encontrar uma saída.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
1 de Maio, Dia do Trabalhador
· Todos os anos, no dia 1 de Maio, comemora-se, em todo o mundo, o Dia do Trabalhador.
· As origens do Dia do Trabalhador não são muito recentes. A história deste dia começa no séc. XIX.
· Nessa época, abusava-se muito dos trabalhadores, porque chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, o que era muito cansativo e até prejudicial à saúde!
· Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.
. Sabias que só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia?
Gritamos... porquê?
'Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?'
'Gritamos porque perdemos a calma', disse um deles.
'Mas, por que motivo gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?' Questionou novamente o pensador.
'Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça', retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
'Então não é possível falar-lhe em voz baixa?' Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
'Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?' O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas ou quando sentem um grande afecto por alguém? Elas não gritam.
Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos,que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de
sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.'
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
'Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta'.
Mahatma Gandhi
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Violência Doméstica em debate
_______________________
Não à Violência Doméstica!
Não Pactues!
Denuncia!
EFA 2007/2008
efabloggando.blogspot.com
Agrupamento de Escolas
Prof. João de Meira
_________________________
domingo, 13 de abril de 2008
Evolução da Língua Portuguesa...!
Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se de "delegados deinformação médica". E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas".
Os drogados transformaram-se em "toxicodependentes" (como se os consumos decerveja e de cocaína se equivalessem!); o aborto eufemizou-se em"interrupção voluntária da gravidez"; os gangues étnicos são "grupos de jovens problemáticos"; os operários fizeram-se de repente "colaboradores"; eas fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas daestranja são "centros de decisão nacionais".
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à"iliteracia" galopante. Desapareceram dos comboios as classes 1ª e 2ª, paranão ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preçosdistintos nas classes "Conforto" e "Turística".
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia:«Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, sequiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «mal comportadas»; diz-se modernamente que têm um"comportamento disfuncional hiperactivo". Do mesmo modo, e para felicidade dos"encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças dedesenvolvimento instável".
Ainda há cegos, infelizmente, como nota na sua crónica o Eurico. Mas como apalavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprioseria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...).
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da nossa praçadesbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticasfracturantes" e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico. (Autor desconhecido)
sexta-feira, 4 de abril de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
21 de Março - Dia Mundial da Poesia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
que se chama o coração.
Fernando Pessoa
quarta-feira, 19 de março de 2008
Aos Papás do curso EFA... Feliz Dia!
Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!
Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!
Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;
Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!
Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!
Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!
Ter um Pai! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!
Ter um Pai! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!
Florbela Espanca
sexta-feira, 14 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
As mulheres
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota. Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!.
Madre Teresa de Calcutá
Dia Internacional da Mulher
A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na viragem do século XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão económica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.
Existem outros acontecimentos que possam provar a tese como o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da história de Nova Iorque.
Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher serviram de estopim para a Revolução russa de 1917. Depois da Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a sua vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a sua simpatia ou amor pelas mulheres da sua vida — um tanto semelhante a uma mistura dos feriados ocidentais Dia da Mãe e Dia dos Namorados. O dia permanece como feriado oficial na Rússia (bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia), e verifica-se pelas ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres (quaisquer mulheres). Quando à Checoslováquia integrou o Bloco Soviético, esta celebração foi apoiada oficialmente e gradualmente transformada em paródia — ver MDŽ.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher. (In Wikipédia)
sexta-feira, 7 de março de 2008
Semana da leitura
O livro é dividido em três partes. Antes delas, no entanto, vem uma seqüência de pseudo-reportagens, que caracterizam-nos e mostram diversas visões sobre o caso.
Primeira parte
Conta algumas histórias quase independentes sobre alguns dos principais Capitães de Areia (o grupo chegava a quase cem, morando num trapiche abandonado, mas tinha líderes).
O ápice da primeira parte vem em dois momentos: quando os meninos se envolvem com um carrossel mambembe que chegou na cidade, e experimentam as sensações infantis; e quando a varíola ataca a cidade e acaba matando um deles, apesar da tentativa do padre José Pedro em ajudá-los, e tendo grandes embaraços por causa disso.
Segunda parte
Sub-titulada de "Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos", relata a história de amor que surge quando a menina Dora torna-se a primeira "Capitã da Areia". Apesar de inicialmente os garotos tentarem estuprá-la, ela torna-se qual uma mãe ou irmã para todos.
Ela e Pedro são capturados e muito castigados. Conseguindo fugir, bastante enfraquecidos, amam-se pela primeira vez numa praia, e ela morre - episódio que marca o começo do fim para os principais membros do grupo. "Canção da Bahia, Canção da Liberdade".
Terceira parte
Mostra a desintegração dos líderes. Sem-Pernas se mata antes de ser capturado pela polícia que odeia; Professor parte para o Rio de Janeiro onde torna-se um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora; Gato se torna uma malandro de verdade, abandonando eventualmente sua amante Dalva, e passando por Ilhéus; Pirulito se torna frade; Padre José Pedro finalmente consegue uma paróquia no interior, e vai para lá ajudar os desgarrados do rebanho do Sertão; Volta Seca se torna um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 60 soldados antes de ser capturado e condenado; João Grande torna-se marinheiro; Boa-vida continua sua vida de capoeirista e malandro; Pedro Bala, cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e finalmente os Capitães de Areia ajudam numa greve. Pedro Bala abandona a liderança do grupo, mas antes os transforma numa espécie de grupo de choque. Assim Pedro Bala deixa de ser o líder dos Capitães de Areia e se torna um líder revolucionário comunista. (Fonte: Wikipédia)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Desafio à escrita...
Abra um mapa. Feche os olhos e escolha.
A cidade ou o país eleito vai ser o centro da sua história e terá:
- uma velha casa abandonada;
- um encontro inesperado;
- uma lenda aterradora.
Fonte: www.escrever.com
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Funcionalismo público
Havia um trabalho importante para fazer e Todo-Mundo tinha a certeza que Alguém o faria. Na verdade Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Assim Alguém zangou-se porque era um trabalho para Todo-Mundo.Todo-Mundo pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Todo-Mundo não o faria. No fim, Todo-Mundo culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.Foi assim que contrataram o Deixa-Pralá, um quinto funcionário para contornar todos estes problemas.
Autor desconhecido
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Pontuar, pontuando...
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus! Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas: Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
O autor permanece anónimo, mas a última informação diz que é a redacção vencedora de concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa do curso de Letras da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
S. Valentim
A lenda...
Diz a lenda que, enquanto aguardava a morte, o padre ter-se-á apaixonado pela filha do carcereiro, que o visitava regularmente. Na prisão, escreveu-lhe um bilhete que terá estado na origem da tradição actual, assinado ‘do teu Valentim’. Esta pessoa ficou conhecida pela sua bondade e romantismo, características que o tornaram num dos santos mais populares em Inglaterra e França durante a Idade Média.
A carta mais antiga ligada a este dia data do século XV, mas o Dia de S. Valentim apenas começou a tornar-se popular 200 anos depois.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
À ESPERA...
Quando é que acaba a nossa espera?
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Algumas considerações tardias...
•De que modo a relação pais/escola influencia o equilíbrio emocional e intelectual da criança?
•A criação de um gabinete de apoio aos pais/EE na escola não seria um elo importante na aproximação destes dois intervenientes?
•Por que razão os pais acreditam que a escola deve resolver todos os problemas dos seus filhos?
•Que meios possuem pais e escola para combater o abandono escolar?
•A escola pede a presença dos pais em reuniões esporádicas, quando há indisciplina e insucesso escolar; os pais aproximam-se da escola quando os seus filhos têm maus resultados, quando são chamados pelo director de turma ou apenas para ir buscar o registo avaliação.
O que será necessário, então, fazer para aproximar estes dois intervenientes?
domingo, 27 de janeiro de 2008
Amor
Apaixonados
Fugindo desse mundo absurdo,
Longe dos barulhos de cidade grande...
Como se fossemos para um paraíso
Onde tivesse uma bela sinfonia de fundo.
Beijos e carícias
Tomados de carinho.
Nada importa,
O que importa é essa vontade
De fugirmos juntos,
Onde somos os perseguidos pelo tempo,
E nosso refugio são as estrelas e a lua
Testemunhas de nosso crime;
Crime por sermos tão apaixonados
E só termos ouvidos para as juras do amor,
E pensamentos de ficarmos eternamente
Nesse paraíso encantado,
Onde as ondas da paixão
Vem e ficam,
Porque somos dois loucos...
APAIXONADOS!!!
Lágrimas
Que comecei a colocar
Os desabafos de meu coração...
Palavras que respondiam os meus sentimentos,
Que denunciam minhas vontades.
Uma lágrima sem razão rolou dos meus olhos
E caiu sobre a palavra amor...
Ai percebi que:
Os meus olhos
Choram por amor.
Lágrimas que nascem lá do coração,
Que a alma aprova,
Pois as lágrimas nos fortalecem.
"Uma pessoa que não chora,
Tem mil motivos para chorar..."
Segurar as lágrimas é o mesmo
Que pedir para parar o tempo.
O amor nos faz chorar,
Porque é o sentimento mais forte
Que existe na lei da vida.
Minha poesia
Ficou com uma marca,
A marca de um amor
Expressado em uma
Marca de Uma Lágrima.